Frase do dia, da semana...

Tanto para o menor como para o maior, há alguma coisa que só se pode realizar uma vez; e nesse feito o coração repousará (Fëanor, no Circulo de Julgamento, O Silmarillion)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Velocidade de dobra é mais factível do que se imaginava

O Engenheiro Scott já dizia...




Retirado do site: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=viagem-espacial-acima-velocidade-luz-possivel&id=010130121120&ebol=sim




Viagens interestelares

Um evento chamado "Espaçonave Interestelar em 100 Anos" parece ser o lugar ideal para quem quer discutir ideias mirabolantes para o futuro da exploração espacial.
Mas não exatamente o lugar onde procurar ideias para colocar em prática a curto prazo.
É por isso que está causando furor uma apresentação feita pelo cientista Harold White, do Centro Espacial Johnson, da NASA, durante o evento.

White propôs nada menos do que um experimento de laboratório, a ser realizado nos próximos meses, para demonstrar que as viagens espaciais acima da velocidade da luz são possibilidades com um nível de "concretude" muito além do imaginado até agora - ou, também se poderia dizer, são "menos impossíveis" do que se supunha.

As viagens espaciais interestelares não podem ser realizadas com as tecnologias conhecidas hoje porque as naves são lentas demais. A Voyager 1, por exemplo, que é o artefato construído pelo homem a atingir a maior distância da Terra, está a 17 horas-luz de distância, mesmo viajando continuamente desde 1977.
Isso porque ela viaja a 0,006% da velocidade da luz. A Voyager levará 17.000 anos para percorrer 1 ano-luz - e a estrela mais próxima de nós, Alfa Centauri, está a 4,3 anos-luz.


Velocidade de dobra

As viagens em velocidade superluminal - acima da velocidade da luz - são comuns na ficção científica, onde são conhecidas como viagens em velocidade de dobra - ou warp - uma referência a dobras no tecido do espaço-tempo.
A Teoria da Relatividade estabelece que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Mas ela não impõe nenhum limite para a velocidade com que o tecido do espaço-tempo pode se contrair ou expandir.
É fácil entender essa "brecha na lei": imagine duas lâmpadas, uma ao lado da outra, piscando alternadamente. A velocidade máxima com que a luz de cada uma delas chegará aos seus olhos será sempre a velocidade da luz. Mas a velocidade com que elas alternam as piscadas não tem nenhum limite.

No caso da viagem em velocidade de dobra, o truque é colocar a espaçonave dentro de uma "bolha" e fazer com que o espaço-tempo à frente da bolha se contraia, expandindo-se logo atrás da bolha. A espaçonave vai literalmente surfar pelo espaço-tempo, sem nenhuma aceleração. Na verdade, em termos da velocidade da luz, a espaçonave estará totalmente parada em relação ao seu referencial, que é o seu "tapete mágico" de tecido espaçotemporal.


Energia negativa

Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um esquema para fazer isso, envolvendo um tipo de "matéria exótica", com energia negativa, que ninguém sabe se existe. Além disso, para dar a partida na bolha de dobra, a proposta de Alcubierre exigiria energia negativa equivalente à massa do Universo.
O esquema foi aprimorado por outros cientistas, que chegaram a uma quantidade de energia negativa equivalente à massa de Júpiter.

O que o Dr. Harold White fez agora foi redesenhar o projeto inicial de Alcubierre, que previa uma nave espacial em formato de charuto circundada por um anel feito da matéria exótica e desconhecida, que seria o responsável por contrair o espaço à frente e expandi-lo atrás da nave. Ao usar um anel de material arredondado - imagine um anel feito de um cano - White refez os cálculos e descobriu que será necessário usar apenas algumas centenas de quilogramas de energia negativa.
E, embora ninguém tenha a menor ideia de em que situação essa energia negativa possa ser encontrada ou produzida, White afirma que a ideia pode ser demonstrada em laboratório, em microescala.


Dobras espaçotemporais

É o que White pretende fazer em um novo laboratório que está sendo criado pela NASA, por enquanto conhecido informalmente como Eagleworks. Ele está usando um tipo especial de interferômetro a laser, chamado Interferômetro de Campo de Dobra White-Juday, para criar versões microscópicas das dobras espaçotemporais. O equipamento tem precisão suficiente para fazer o espaço-tempo se contrair e expandir apenas uma parte em 10 milhões, mas será o suficiente para demonstrar a viabilidade do conceito.
Se o experimento der certo, outros cientistas poderão se sentir encorajados a encarar os muitos problemas que ainda restarão para tornar realidade as viagens interestelares.
Entre esses problemas estão o fato de que as teorias ainda não sabem como ordenar ao mecanismo de dobra espacial para onde ele deve ir - se para frente ou para trás, por exemplo - e, para onde quer que ele vá, como é que se faz para pará-lo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

STF quer incidência de impostos para e-books!


Não sei o que pensam os juristas. Sério.
Num momento tão favorável do Brasil, em que a população está tendo mais acesso à informação, os nossos juristas caminham na contramão e acham que livros eletrônicos podem ter impostos.




Fonte:  http://www.valor.com.br/brasil/2905766/stf-analisara-tributacao-de-livros-eletronicos

16/11/2012 às 00h00
*STF analisará tributação de livros eletrônicos*

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai definir se livro eletrônico (e-book) também tem direito à imunidade tributária concedida à versão em papel, prevista na alínea "d" do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal.
Os ministros deram recentemente repercussão geral ao tema, por meio de um processo proveniente do Rio de Janeiro. O relator é o ministro Dias Toffoli.

O benefício fiscal também vale para revistas, jornais e periódicos e o papel destinado a sua impressão. No caso que será analisado pelos ministros, o governo fluminense contesta decisão da 11ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Ao julgar mandado de segurança de uma editora, os desembargadores reconheceram a imunidade relativa ao ICMS na comercializaçã o de enciclopédia jurídica eletrônica. No
recurso, a Fazenda do Rio alega, porém, que o livro eletrônico é um meio de difusão de obras culturais distinto da versão impressa.

Para o advogado Luiz Roberto Peroba, do escritório Pinheiro Neto Advogados, com esse posicionamento, as autoridades fiscais estão na contramão do sistema tributário brasileiro, afastando o acesso do cidadão à tecnologia e
o desenvolvimento da economia. "Não importa o meio pelo qual o livro é comercializado" , diz. "O texto da Constituição Federal deve ser interpretado de forma a se observar o valor social contido nela."

Muitos contribuintes já ingressaram com ações judiciais para tentar afastar a cobrança de impostos sobre e-books e e-readers (aparelhos de leitura).
Uma editora de uma tradicional escola de inglês obteve liminar na Justiça paulista para não pagar Imposto de Renda (IR) e CSLL sobre livros em CDs e DVDs. Também já foi publicada decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da
4ª Região (Sul) que garante imunidade de IR a mídias eletrônicas.

No Supremo, decisões monocráticas já foram proferidas no sentido de que não há imunidade sobre mídias eletrônicas. Uma delas é do ministro Dias Toffoli.



Este é o Ministro Dias Toffoli

domingo, 25 de novembro de 2012

Até tu, Wolverine?

Parece mesmo que o planeta se rendeu ao Gangnam Style.

Até o Wolverine:




Luto: morre Larry Hagman. O eterno Major Nelson

Somente quem é das antigas pra entender.
Marcou uma época, uma geração.
Em plena corrida especial, tínhamos uma série de TV que mostrava as peripécias de um astronauta atrapalhado e sua "gênia".



Inesquecível!